domingo, 26 de abril de 2009

Mágico: Baltresca, Beta, Kell e Paolo DeMitri no restaurante

Eu criei este blog por uma razão meio óbvia. Qualquer ser criaria algo semelhante se passasse (ou sofresse) o que aconteceu conosco.
Saímos. Bal Skinner, Beta Flanders, Kell Lovejoy e eu Muntz (ou " o mágico da gravata verde limão"). Isso porque, segundo Bal, por alguns breves segundos vivemos em Springfield. Restaurante lotado de gente moderna (não que sejamos ultrapassados, mas o pessoal era moderno!). Sentamos na área de não fumantes. Jantando, mesa do lado: fumando. Começa com um incômodo, passa imediatamente para um comentário com o garçom ("o meu superior permite") e chama esse homi então! Ele vem. Como quem não quer nada, carregando cinzeiros. Olha discretamente para a nossa mesa, é chamado! "Opa!". "Opa, tudo em ordem?" (desde quando "opa" significa algo?). Entonces, o casal da mesa ao lado, fumando. "É que a lei ainda não foi aprovada e vcs estão na área de fumantes" (aliás, mais uma edição do programa "GRANDES ENIGMAS DA HUMANIDADE", a fumaça sabe para onde ela tem que ir? Se ela não souber, posso mandá-la junto com o dono?). Até poderíamos estar na área de fumantes, mas tinha uma placa dizendo que era proibido fumar. Apontamos a dita cuja pro gerente. "Ah, ok!" Ele foi até a placa e arrancou-a da parede colando em um outro lugar. Resolvido. Estaria resolvido se não houvesse outra placa de proibido fumar na cabeça do fumante da mesa ao lado. Apontamos a outra dita pro gerente que sem sucesso após dizer "ah, ok!" e tentar tirá-la (cadeias deveriam ser feitas de fita banana, sabe aquela esponjinha dupla-face que é usada em meio mundo, inclusive para evitar roubo de celulares (aquelas "coleirinhas" de alarme que prendem os aparelhos de celulares ao balcão) e usadas também para prender com extrema eficácia placas de "não fumar" à prova de gerentes práticos demais pro meu gosto. Mas nada que uma ida até o escritório e voltar com um durex e uma linda folha arrancada de revista para cobrir a placa que acidentalmente deve ter migrado até a área de fumantes (quem me dera a fumaça aprender com ela).
e mais uma vez o respeito e a inteligência foram pelo ralo...

2 comentários:

  1. bem,como representante da maioria discriminada, devo dizer q não fumantes devem ter seu espaço rspeitado e isolado dos fumantes. Afinal, a fumaça realmente não sabe pra onde vai, mas os não fumantes sabem. Se vcs sentaram na área de fumantes... bem... são tão (adjetivo impublicável!) quanto a fumaça, né não?
    Mas a atenção dos funcionários é digna de Springfield mesmo. Sorte de vcs q não apareceu nenhum Wiggum. Poderia ser pior! hehe...

    ResponderExcluir
  2. Foi pegadinha do Malandro. O malando, em minúscula no caso, era o gerente.

    ResponderExcluir